UFC 148 - Cung Lee X Patrick Côté por BlogArtedaLuta no Videolog.tv.
Cung Lee apresenta um estilo nada ortodoxo para quem está acostumado a assistir lutas de MMA. Está claro no seu modo de lutar que o sanshou exerceu grande influência.
Em um momento no qual a luta poderia ter ido ao chão através de um grapling (quando o oponente "agarra" o outro"), Lee preferiu dar uma inteligente rasteira, que derrubou Patrick Côté, garantindo-lhe bons pontos e, com certeza, desestabilizando mentalmente o oponente.
Nota-se também que Lee prefere manter distância, agindo mais no contra-ataque, e defendendo com as mãos os socos desferidos por Côté, dando ênfase a sua arte marcial oriental. Artes como o Karatê e o Kung Fu privilegiam defesas com as mãos, enquanto o Boxe, por exemplo, utiliza mais a esquiva (José Aldo e Anderson Silva são exemplos de lutadores que lutam mais perto desviando dos socos). Esta estratégia dificulta a aproximação de Patrick, que passa a ter dificuldade de impor o seu ritmo.
Os chutes de Cung Lee são rápidos, não achando dificuldade em mirar na cabeça do oponente.
O nível de concentração de Lee impressiona, e ele utiliza poucos movimentos, enquanto seu adversário fica se mexendo de um lado pro outro, e os cruzados de Lee passam a entrar.
Nos segundos finais do primeiro round a dominância do chinês reflete nos gritos da torcida. Patrick mostra-se cada vez mais desengonçado.
No segundo round, Cung Lee está mais ofensivo e já não espera mais por seu oponente, acertando seu calcanhar com um chute rodado que levanta um "uuuh" dos expectadores. Patrick, finalmente, acorda pra luta e começa a trabalhar melhor seus socos, pois as pernas...ave maria, maxo pra chutar ruim!
Patrick boxea bem e seus socos começam a surtir efeito em Cung Lee que volta para o contra-ataque e ambos ficam sangrando. Enquanto Patrick desfere vários socos, Lee concentra-se na precisão.
Patrick acerta um bom soco que desnorteia Cung, que o agarra e diminui o ritmo da luta. Cung está acostumado a receber porrada desde que treinou pra enfrentar Wanderlei Silva. O padrão de Lee ficou claro no segundo round, consistindo em chutar alto e depois desferir dois socos rápidos. Ele terá de mudar seu padrão para o terceiro round, pois Patrick já entendeu isso.
Patrick demonstra que possui um belo queixo, pois os cruzados que levou, teriam nocauteado outros.
A luta é marcada, nos três rounds, por nenhum desejo de decidir a luta no chão por ambos. Apesar de Cung Lee derrubar Patrick duas vezes, ele permite que seu oponente se levante e apesar de o canadense, no terceiro round, segurar a perna de Lee, não consegue derrubá-lo (devia ter tido umas aulas de sanda). Uma boa luta entre dois strikers.
Nos 57 segundos finais do terceiro round Cung Lee alterna o estilo e passa a esquivar agilmente de uma sequência de socos (braços cansados).
Cung já possuía uma boa vantagem na pontuação, derruba mais uma vez Patrick e se mantém por cima e, basicamente, espera o fim do último round.
Em um momento no qual a luta poderia ter ido ao chão através de um grapling (quando o oponente "agarra" o outro"), Lee preferiu dar uma inteligente rasteira, que derrubou Patrick Côté, garantindo-lhe bons pontos e, com certeza, desestabilizando mentalmente o oponente.
Nota-se também que Lee prefere manter distância, agindo mais no contra-ataque, e defendendo com as mãos os socos desferidos por Côté, dando ênfase a sua arte marcial oriental. Artes como o Karatê e o Kung Fu privilegiam defesas com as mãos, enquanto o Boxe, por exemplo, utiliza mais a esquiva (José Aldo e Anderson Silva são exemplos de lutadores que lutam mais perto desviando dos socos). Esta estratégia dificulta a aproximação de Patrick, que passa a ter dificuldade de impor o seu ritmo.
Os chutes de Cung Lee são rápidos, não achando dificuldade em mirar na cabeça do oponente.
O nível de concentração de Lee impressiona, e ele utiliza poucos movimentos, enquanto seu adversário fica se mexendo de um lado pro outro, e os cruzados de Lee passam a entrar.
Nos segundos finais do primeiro round a dominância do chinês reflete nos gritos da torcida. Patrick mostra-se cada vez mais desengonçado.
No segundo round, Cung Lee está mais ofensivo e já não espera mais por seu oponente, acertando seu calcanhar com um chute rodado que levanta um "uuuh" dos expectadores. Patrick, finalmente, acorda pra luta e começa a trabalhar melhor seus socos, pois as pernas...ave maria, maxo pra chutar ruim!
Patrick boxea bem e seus socos começam a surtir efeito em Cung Lee que volta para o contra-ataque e ambos ficam sangrando. Enquanto Patrick desfere vários socos, Lee concentra-se na precisão.
Patrick acerta um bom soco que desnorteia Cung, que o agarra e diminui o ritmo da luta. Cung está acostumado a receber porrada desde que treinou pra enfrentar Wanderlei Silva. O padrão de Lee ficou claro no segundo round, consistindo em chutar alto e depois desferir dois socos rápidos. Ele terá de mudar seu padrão para o terceiro round, pois Patrick já entendeu isso.
Patrick demonstra que possui um belo queixo, pois os cruzados que levou, teriam nocauteado outros.
A luta é marcada, nos três rounds, por nenhum desejo de decidir a luta no chão por ambos. Apesar de Cung Lee derrubar Patrick duas vezes, ele permite que seu oponente se levante e apesar de o canadense, no terceiro round, segurar a perna de Lee, não consegue derrubá-lo (devia ter tido umas aulas de sanda). Uma boa luta entre dois strikers.
Nos 57 segundos finais do terceiro round Cung Lee alterna o estilo e passa a esquivar agilmente de uma sequência de socos (braços cansados).
Cung já possuía uma boa vantagem na pontuação, derruba mais uma vez Patrick e se mantém por cima e, basicamente, espera o fim do último round.
Vitória incontestável e unânima de Cung Lee.
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